Emoções musicais
Hoje o nosso papo é sobre emoções musicais. Todos nós sabemos que certos tipos de músicas nos despertam diversos sentimentos. Pois é, de fato, a música é um prazer universal e desperta as mesmas emoções tanto em músicos quanto em pessoas sem nenhuma formação musical. O estudo das emoções moduladas por parâmetros como o andamento ou o modo, indica que é possível identificar efeitos psicológicos como raiva, tristeza, alegria e serenidade. Essas emoções podem surgir tanto a partir de uma experiência particular como de um prazer universal. Elas evocam lembranças, mas também se traduzem em manifestações físicas como arrepios, aceleração dos batimentos cardíacos ou relaxamento.
De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa e Coordenação das Aprendizagens e do Desenvolvimento (Ircam), em Paris, e do Laboratório de Estudo das Aprendizagens e do Desenvolvimento (Lead), em Dijon, as reações emocionais de músicos e de pessoas que não possuem formação musical são muito parecidas e isso comprova que a percepção das emoções musicais é muito estável, tanto no plano individual como entre diferentes ouvintes. Deste modo, as respostas emocionais à música são reprodutíveis de um momento a outro, na mesma pessoa e entre diversos indivíduos, o que seria compatível com a ideia de que as emoções musicais garantem uma função de coesão social em uma dada cultura.
No estudo das emoções musicais, é necessário um material que permita o controle de um pequeno número de fatores musicais supostamente importantes na expressão e na percepção dessas emoções. Mas de que forma poderíamos esclarecer o que determina o caráter emocional da música? De acordo com uma das principais teorias sobre o tema, as emoções nascem de expectativas musicais determinadas pelos movimentos de tensão e relaxamento que se sucedem nas peças de música erudita ocidental. É isso galera! No nosso próximo artigo, daremos continuidade a esse tema. Enquanto isso, nos deixemos emocionar com as belas melodias que a música nos proporciona! Harmonia e paz!
Rafael Gurgel
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